CANJERÊ
Pegue aí a canjibrina,
Com cajú e cajuína,
Ô natu-reza divina,
Ô natu-reza divina.
Faze eu, faze você,
Faze lá pra nóis bebê,
No dia do canjerê,
No dia do canjerê.
As negra lá é só candonga,
Num je-re-rê do candombla,
Ô Deus, e a quizumba!?
Ô Deus, e quem zomba!?
Se de lá se aponta o Exu,
Corro qui nem se corre de inchú!
Ô Deus, eu vô ficá mais tu,
Ô Deus, eu vô ficá mais tu!
Se me derrama a canjibrina,
Quando o zói vê só librina,
Cê pensa que a chuva é fina,
Cê pensa que a chuva é fina?
É de cair o maior toró,
Não fique são que dá dó,
Mas fique na có-có,
Mas fique na có-có,
E se nos acaba o goró?
Tem mais até o final,
Ê canjerê é mió,
que festa de carnaval.
Vou levar a mulata em casa,
E saí de novo pra vê,
Se outra me leva nas asas,
Até o fim do canjerê.
Ê, Ê
Canjerê!
por trás das coisas
-
Seus olhos se enchiam de chuva
e a cada piscadela
uma pétala
de
pura gérbera púrpura pulava
no abismo que corria atrás da sua varanda.
- Anda!, dizia ela, a...
Há 6 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário